top of page

Blog Vimarense entrevista Zé Boca: “Cada jogo é uma história”

  • Nonato Brito
  • 4 de nov. de 2015
  • 3 min de leitura

O vimarense José Henrique Canavieira Schalcher, conhecido pelos amigos como Zé Boca, na condição de técnico, levou o time de futsal de Guimarães a sair da fase regional e a ter um bom desempenho na fase estadual dos Jogos Escolares Maranhenses (JEM’s) deste ano. O time, integrado por alunos do Centro Nossa Senhora da Assunção, da Unidade Escolar Antônio Reginaldo Lopes e Unidade Escolar Dr. Urbano Santos, passou das oitavas de final, chegando a vencer Imperatriz de 5 a 0, mas não conseguiu ultrapassar o poderio do Colégio Militar de São Luís. Na verdade, a última vez que o time de futsal de Guimarães teve um desempenho razoável no JEM’s foi em 1971, portanto há 44 anos, com os atletas Paulo Sérgio Matos Santos (Santinho), Pedro Jorge, Topo Gigio e outros. José Henrique Canavieira Schalcher é vimarense nascido no dia 6 de janeiro de 1973. Filho de Henrique Schalcher Neto (Nhonhozinho) e Conceição de Maria Canavieira Schalcher, Zé Boca estudou na Unidade Escolar Dr. Urbano Santos, em Guimarães, e na Escola Almirante Tamandaré, em São Luís. Exercendo atualmente a profissão de vigilante, é marido de Marlyzeth Fonseca Coutinho e pai de Gustavo, de 16 anos, e Guilherme, de 11 anos. A seguir, a entrevista concedida de Zé Boca concedida ao editor Nonato Brito. A seguir, a entrevista:


Há muito tempo o futsal de Guimarães não fazia uma campanha boa no JEM's. Como foi para chegar às oitavas de final?


Verdade, até por que fazia muito tempo que não participava do JEM’S. Primeiro passamos por uma fase eliminatória em Pinheiro. Jogamos contra 14 municípios e fomos campeão invicto da etapa regional. Com isso garantimos a participação na etapa estadual.

A equipe começou a preparação com quanto tempo de antecedência?

Na verdade não tivemos uma preparação como deveríamos ter. Fizemos essa campanha porque venho trabalhando com esses meninos há bastante tempo.

Quais atletas integraram a equipe?

Marcelo, Nattan, Ruan, Lucas, Léo, Yago, Carlinhos, Andrey, Nando, Matheus, Breno e Bruno.

Como ficou formada a comissão técnica?

A comissão foi formada por quatro pessoas: Eu, Cristina, Cíntia e Dodoca.

Guimarães chegou a meter 5 a 1 em uma escola de Imperatriz mas depois perdeu para o Colégio Militar de São Luís. O que aconteceu?

Nonato, cada jogo é uma história. Contra Imperatriz o time foi com o objetivo de ganhar para conseguir a classificação para as oitavas de finais, como também foi com o mesmo objetivo contra o Colégio Militar. Mas como falei que cada jogo é uma história, tivemos um jogador expulso no começo do jogo. No meu ponto de vista sem necessidade. Caberia, sim, um cartão amarelo e não o vermelho e logo após perdemos um jogador por lesão e isso nos prejudicou muito.


Durou 44 anos para Guimarães trazer outro troféu do JEM's, agora, na capoeira. O primeiro foi no handebol feminino, na equipe de Luzinete Cavaignac. Naquele ano, em 1971, o futsal vimarense disputou o JEM's com os atletas Pedro Jorge, Santinho, Topo Gígio e outros mas não conseguiu bons resultados. O futsal de Guimarãs não tem tradição?


Acho no meu ponto de vista que a modalidade esportiva em Guimarães era mais focada para o futebol de campo. Depois da construção da quadra poliesportiva o nível do futsal de Guimarães cresceu.


Como anda o futebol vimarense da sede e do interior?


Falando do futebol em geral, acho que faltam incentivos por parte do governo municipal e parceria das escolas. Eu tento fazer a minha parte com essa escolinha que no momento está parada por falta de espaço para treinar, mas com muita luta consegui junto à diocese de Pinheiro um local para fazer a sede da escolinha e o campo de futebol. Só que não é fácil, o gasto é muito grande e agora vou procurar pessoas que possam contribuir com esse projeto.

 
 
 

Comments


Destaque
Tags
bottom of page