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Nonato Brito

Livro de mais de dois séculos, com a ata de fundação de Guimarães é exposto na Câmara


O livro de fundação de Guimarães, no centro da caixa retangular de vidro, datado do ano de 1758. O segundo livro tem registros que vão do ano de 1830 a 1837 e, o terceiro livro, com registros do período do início da República, sob o olhar do vereador Osvaldo Gomes, que também é professor de História, e que, em pesquisa, localizou o livro com registros do início da República, nos arquivos da Câmara

O livro de 258 anos, contendo a Ata de Fundação da Vila de Guimarães encontra-se atualmente em caixa retangular de vidro, sustentado por pedras de mármore, no prédio da Câmara Municipal.


A nova colocação dessa preciosidade histórica recebeu tratamento prioritário na reforma da Câmara realizada pelo presidente da Casa, o vereador César Ribeiro, contando com contribuição do vereador Osvaldo Gomes, que é professor de História do Centro de Ensino Nossa Senhora da Assunção, na localização de mais outro livro de Atas da Câmara, com registro de atas do período do início da República e que agora também passa a integrar a exposição permanente.


Na ata de fundação está registrado que no dia 19 de janeiro de 1758 compareceu à vila de Guimarães o governador da Capitania do Maranhão Gonçalo Pereira Lobato e Souza, na presença de 400 pessoas, para fundar a Vila de Guimarães, em nome do rei Dom José, de Portugal, em área de terras denominada Fazenda Guarapiranga, doada pelo fazendeiro José Bruno de Barros. A ata é assinada por Joaquim dos Santos, Escrivão dos Órfãos; Gonçalo Pereira Lobato e Souza, governador da Capitania; Gaspar Gonçalves dos Reis, desembargador corregedor da Comarca; Gonçalo José Pereira Caldas, capitão da Infantaria; Manoel José de Abreu, tenente; Agostinho da Costa; Bernardino José Pereira de Castro, secretário do Governo; Carlos Luiz Soares de Mello, alferes e José Bruno de Barros.

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