FOTO DE ARQUIVO (6) - Há 51 anos, o único caminhão de Guimarães era da marca Ford

Há 51 anos, em 1965, o único caminhão existente no município de Guimarães era um caminhão 3/4 da marca Ford, pertencente à Prefeitura Municipal. O caminhão foi adquirido na administração do prefeito Antônio Ezequiel Tavares com recursos da Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia (SPEVEA). Nove anos antes, pelas ruas de chão batido da cidade transitaram os primeiros caminhões em Guimarães, da marca nacional FNM, de propriedade da Petrobrás, que, na época, perfurava poços no município à procura de petróleo. Na foto de 1965, vê-se o caminhão da Prefeitura quase ao centro da Praça Luís Domingues trazendo um bloco do interior para desfilar na cidade, em época de carnaval. Vê-se também os cinco caminhos marcados de areia branca pelo constante trilhar de pessoas pelo centro da praça. À frente do caminhão, vê-se à esquerda, Benedito Tabelinha e à direita, Zé Farinha, irmão da professora Francy dos Santos Anchieta. Ao fundo o prédio da ORAVI (Organização Assistencial Vimaranense) onde funcionava o Posto Médico Bom Samaritano, único Posto de Saúde do município, com enfermeiras canadenses e brasileiras em convênio entre a ORAVI, a Missão Canadense e a Prefeitura Municipal. À época não existia hospital no Município, que só viria a ser inaugurado na administração do prefeito Antônio Reginaldo Lopes. A residência à direita pertencia à dona Anália, mãe da professora Ana Maria Cavaignac e atualmente pertencente ao ex-prefeito José Murilo Nunes de Sousa. Bem no canto, à direita, vê-se o Casino Vimarense, à época com o muro original que permitia ver o prédio por inteiro, e inaugurado há quatro anos, na administração do prefeito Olavo Barbosa Cardoso. No outro canto, o quintal da residência da Família Lopes, onde hoje está instalado o Bar do Legueta. Mais à direita, a residência de José Ribeiro e da professora Antônia Carvalho Ribeiro em seu prédio original. No local, hoje, há um prédio de dois andares pertencente ao comerciante Tarciso Abrantes. No primeiro plano da foto, vê-se que ainda não existiam as seis passarelas em cimento e pedra e o Espaço Cultural, que só viriam a ser construídos na administração do prefeito Antônio Agenor Gomes, em 1991, sob a responsabilidade do mestre de obras Benedito Sebastião Araújo (Arribita). Na extrema direita da praça, vê-se a imponente palmeira real, onde ficavam os altos falantes da Voz Paroquial. A palmeira não existe mais. A foto foi gentilmente cedida ao Blog pelo vimarense Ozório Vicente Anchieta.
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