Cidade de Cancale, na França, celebra o aniversário de São Luís do Maranhão
- Nonato Brito
- 8 de set. de 2016
- 2 min de leitura

Bandeiras do Brasil, do Maranhão, de São Luís e da Bretanha, estendidas em prédio histórico da cidade de Cancale, no norte da França, de onde partiu em 1612 Daniel de La Touche para fundar São Luís, no Maranhão, no dia 8 de setembro.
A cidade de Cancale, na França, celebra o aniversário de São Luís do Maranhão desde o ano de 2012, ano do Quarto Centenário de São Luís, ano em que foi colocado um busto de Daniel de La Touche na Baía de Saint Martin.

Busto de Daniel de La Touche inaugurado em 2012 na cidade de Cancale, na França
A homenagem celebra uma conquista francesa no nordeste do Brasil: a fundação de São Luís do Maranhão.
A baía de St. Martin, em Cancale, foi o ponto de partida de uma aventura marítima que uniu, para sempre, brasileiros e franceses. Foi de onde partiu Daniel de La Touche em direção a São Luís do Maranhão. A expedição até a costa brasileira durou seis meses e em oito de setembro de 1612, a missão autorizada pelo palácio do Louvre, sede da monarquia francesa, erguia um forte no golfo do Maranhão.

Baía de Saint Martin
Um busto, em bronze, do navegante francês encontra-se exposto na baía de St. Martin, como símbolo da amizade entre franceses e maranhenses. O escultor Patrick Abrahan explica que Daniel de La Touche foi um conquistador, que ao fundar São Luís, cumpriu uma missão nobre da monarquia francesa. “Por isso, deve ser reconhecido como herói, pelo povo francês e pelos brasileiros”, diz o criador do busto que tem 40 centímetros.
Na Bretanha francesa, Saint Malô conserva as origens mais remotas de São Luís do Maranhão. São castelos e fortalezas medievais erguidas em um tempo de vikings e piratas. Um destes castelos, em Regneville, pertenceu à família de Daniel de La Touche. O historiador Jean Marie Collin conta que foi com "a venda do castelo que o navegador La Touche bancou a viagem pra fundar São Luís e deste do lado de cá do atlântico, um presente eterno para os brasileiros". (Fonte: g1.globo.com/ma/)
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