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Noinato Brito

FOTO DE ARQUIVO (11) Vista aérea da cidade de Guimarães há 60 anos


Vista aérea da cidade de Guimarães no ano de 1957, vendo-se à esquerda os fundos do Grupo Escolar Dr. Urbano Santos (com duas salas de aula), o primeiro prédio escolar construído na cidade, nos duzentos anos de sua história, obra de iniciativa do prefeito José Ribamar Ewerton no ano de 1954. Até então as escolas públicas funcionavam em residências particulares alugadas ou na casa do próprio professor. O primeiro prédio escolar construído no município foi no povoado Prata - a Escola Mateus Avelar - obra do prefeito Soriano Coelho Leite em 1935. Observe-se, à direita, que no canto superior da Praça Luís Domingues ainda não existia o prédio do Casino Vimarense, que viria a ser inaugurado no ano de 1959, na gestão do prefeito Olavo Barbosa Cardoso, assim como a Praça Luís Domingues ainda não havia sido construída, o que só viria ocorrer em 1992 na administração do prefeito Antônio Agenor Gomes. Vê-se, no centro da praça, o obelisco conhecido popularmente como "Pirâmide", mandado erigir em 1912, pelo Intendente Municipal Francisco de Assis Lopes Júnior e pela Câmara Municipal em homenagem ao governador Luís Domingues, em razão das profundas atenções deste governador a Guimarães, fazendo instalar no Município, com o empenho do vimarense Urbano Santos, a Agência dos Correios e Telégrafos e determinando a construção do cais do Porto do Guarapiranga e do Aprendizado Agrícola Cristino Cruz, cuja instituição daria origem à Escola Agrícola Federal do Maranhão. Vê-se, no canto inferior direito da foto, a residência do coronel Henrique da Costa Schalcher, na Rua Filomena Archer da Silva. No lado direito da Praça Luís Domingues, vê-se, a fileira de casas ainda no estilo original: a casa do comerciante João Fonseca e Anicota Fonseca, de Alberto Ribeiro e Aldira Fonseca Ribeiro, de Olavo Barbosa Cardoso e Cândida Braga Cardoso, a Farmácia São José e a residência do ex-prefeito Paulo Nogueira e Alice Nogueira, esta última casa com a mesma fachada ao tempo em que residiu e lecionou a romancista Maria Firmina dos Reis. Na rua São José, vê-se a residência do casal José Ribeiro e da professora Antônia Carvalho Ribeiro. Bem na esquina da praça, onde hoje localiza-se o Bar do Legueta, havia unicamente o quintal da residência do casal Laudelino Lopes e Maria Lopes. Ainda na Praça Luís Domingues, no canto inferior esquerdo, vê-se o sobrado que pertenceu ao político Haroldo Bastos e posteriormente ao comerciante Cândido Costa (Cândido Paletó) e, bem em frente, na praça, uma mangueira grande. Na rua Professor Osório Anchieta, no lado direito superior da foto, vê-se a casa da Padaria. No lado direito superior, na Rua Dias Vieira, a última casa vizinha aos Correios era de residência de Mário Veloso Anchieta. No canto superior esquerdo da praça, o Cartório do 1º Ofício, da tabeliã Isolina Nunes de Sousa (Dona Naly). O prédio das Irmãs de Assunção está bem visível na foto, na Rua Sotero dos Reis. No lado direito inferior da foto, vê-se que ainda não existia o prédio da Usina de Energia Elétrica, que viria a ser construída em 1965, na administração do prefeito Antônio Ezequiel Tavares. Do lado esquerdo da foto, vê-se a Pracinha (Praça Arthur Napoleão Coelho de Souza), dividida em quatro quadriláteros e com o coreto ao centro, e ao fundo, o prédio dos Correios e Telégrafos. No lado superior direito da foto, vê-se que havia poucas residências no sentido do antigo bairro das Queimadas, destacando-se os quintais grandes, cercados de pau-a-pique. A fotografia tem 60 anos (Foto extraída do livro "Guimarães 200 Anos de História - Jogo Cênico Histórico em comemoração Bicentenário de Guimarães (1758-1958)", de autoria do missionário canadense Raymond Ricard)

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