Câmara de vereadores aprova criação do bairro Nova Vila

Bairro Nova Vila, no início da cidade via terrestre

A Câmara Municipal de Guimarães, em sessão ordinária realizada na última segunda-feira(09) aprovou por unanimidade o projeto de lei de número 003/2018, da vereadora Jenille Brito, criando oficialmente o bairro Nova Vila.

Antes de apresentar o projeto, a vereadora Jenille Brito se reuniu desde o ano passado por diversas vezes com a Associação de Moradores da Nova Vila, para justificar a necessidade do projeto, definir nomes de ruas e os limites do novo bairro.

Em sua justificativa para a criação do bairro, a vereadora Jenille Brito argumenta que para efeitos legais, as pessoas que ali habitam não têm seus endereços devidamente reconhecidos por órgãos oficiais como os Correios, INSS, Bancos, cartórios, IBGE e nem mesmo nos serviços de busca de endereços e de mapas oferecidos pela internet. Dessa forma, a legalização do bairro será de extrema importância para os que ali residem.

A vereadora justifica ainda que a o crescimento urbano verificado na Nova Vila a diferencia do restante da cidade de Guimarães. Portanto, Nova Vila se coloca enquanto área distinta da área central da atual cidade e antiga vila de Guimarães, sendo ao mesmo tempo uma extensão e uma nova Vila de Guimarães.

Jenille Brito continua sua justificativa afirmando que o bairro em criação possui ocupação residencial significativa com loteamentos consolidados desde meados dos anos 1990, com infraestrutura urbana básica e alguns equipamentos públicos necessários à formação de uma unidade de vizinhança, destacando-se o Terminal Rodoviário, Posto de Saúde, igrejas e o projeto de uma praça em vias de licitação. Possui ainda um comércio local variado ao longo de várias ruas pavimentadas.

A ocupação da área se deu no início dos anos 1990, quando ali se instalaram as primeiras famílias à beira da MA 305. Inicialmente, a área ficou conhecida pelas inúmeras escavações para retirada de solo usado na fabricação do tijolo adobe, atividade que foi posteriormente proibida. Em meados dos anos 90, a área em questão foi loteada pela diocese de Pinheiro, que chegou inclusive a criar um mapa com nomes de ruas e locais reservados para aparelhos públicos. Ao longo do tempo, esses lotes foram sendo adquiridos pelas inúmeras famílias que se instalaram na região.

Após ser aprovado pela Câmara, o projeto de lei de criação do bairro segue agora para a sanção do prefeito municipal.