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Rua Urbano Santos em poesia de Paulo Oliveira

Nonato Brito

RUA URBANO SANTOS

Poeta Paulo Oliveira

Talvez o maior político

da história deste estado,

do poder galgou a crista,

governador, presidente

e tudo o mais de uma lista

que o Brasil lhe apresentou

de forma polivalente.

Aí, muitos personagens

residiram com apego,

Juca Goulart, Joaquim Brito,

Hugo Cordeiro e Vovô,

Anexo à dona Esmerinda,

na polidez, um amor,

vendo de perto o sossego

que Zé Nogueira plantou

e o chão que Otávio Coelho

perdidamente beijou.

Cama-o-pano desmaiou,

quando viu incendiarem

o templo da prefeitura,

sem bombeiros para salvarem

essa nobre arquitetura,

e, nesta hora, o mundo só

também não se achou no fogo

por causa do farto rougo

de Cândido Paletó

e de Bentinho Camargo;

aliás, pela janela,

parece que dona Bela,

junto de Artur poderoso

rezavam para que o estrago

não fosse mais horroroso.

Essa rua se destaca

pela forma tão bonita

em que uma professora

chamada de Carmelita,

cuida como zeladora

da história vimarense,

e sendo mais, p´restadora

de serviços maranhenses.

coisa que chega do céu,

aqui fazendo justiça,

ao se tirar o chapéu

para os padres canadenses

mentores de tantas missas,

mentores da educação,

assim como foi brilhante

a professora Isabel.

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