TERRA EM PÂNICO, O PLANETA PEDE SOCORRO

A expansão imobiliária é um os maiores problemas do meio ambiente

Queimadas constantes

Lixo

No Dia Mundial do Meio Ambiente, a realidade é mais brutal do que se admite: o planeta agoniza enquanto a sociedade se distrai com discursos vazios e campanhas de fachada.

Chegou mais um 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente. E, como de costume, as redes sociais se enchem de posts bem-intencionados, empresas lançam campanhas coloridas, políticos aparecem sorrindo ao lado de mudas de árvore e discursos emocionados tentam, por alguns instantes, dar conta da crise ambiental. Mas a pergunta incômoda permanece: que diferença isso faz enquanto seguimos destruindo tudo o que ainda resta?

A verdade é direta, crua e dolorosa: estamos matando o meio ambiente e fingindo que não vemos. Os números são escandalosos, os alertas da ciência são diários, os sinais estão por toda parte. Mesmo assim, seguimos anestesiados. Florestas inteiras desaparecem, rios viram esgoto, animais silvestres somem da fauna e o clima perde o controle diante de nossos olhos.

E a sociedade? Entre um compartilhamento de vídeo de onça-pintada e um stories sobre praias paradisíacas, continua produzindo lixo sem pensar, consumindo de forma irresponsável e ignorando as consequências. Que tipo de futuro esperamos construir dessa maneira? Ou, pior: será que alguém ainda acredita que há futuro se continuarmos assim?

O meio ambiente não está apenas morrendo. Está sendo assassinado. E os culpados somos todos nós. Cada saco de lixo descartado irregularmente, cada árvore derrubada, cada área verde sacrificada pelo concreto, cada decisão política que prioriza lucro em detrimento da vida. Tudo isso tem nomes, rostos e responsabilidades.

Quantas vezes já ouvimos sobre reciclagem, sobre reduzir o consumo, sobre energia limpa? E quantas vezes, no dia a dia, ignoramos tudo isso por pura conveniência? Até quando vamos mentir para nós mesmos com a velha desculpa do “é só uma garrafinha” ou “não faz diferença”?

Hoje, enquanto campanhas publicitárias enfeitam as redes sociais e discursos tentam soar esperançosos, a verdade continua brutal: o planeta sofre. E o colapso ambiental não é um cenário de ficção. Ele já começou.

A pergunta que fica é dura, mas necessária: será que ainda temos tempo? Ou estamos apenas adiando o fim que nós mesmos provocamos?

A resposta depende de ações — de governos, de empresas e, principalmente, de cada cidadão. Porque hashtags e discursos bonitos não vão salvar o planeta.

E você, vai fazer o quê?