GUIMARÃES ENTRA PARA O GUIA DO AFROTURISMO NO BRASIL COM A ROTA QUILOMBOS
- Blog Vimarense

- 22 de jul.
- 2 min de leitura



O Ministério do Turismo, em parceria com a UNESCO, lançou recentemente o aguardado Guia do Afroturismo no Brasil: Roteiros e Experiências da Cultura Afro Brasileira, destaque nacional para 43 roteiros turísticos que valorizam patrimônios e histórias negras em todas as regiões do país.
Entre as experiências selecionadas, está a Rota Quilombos de Guimarães — uma oportunidade autêntica e imersiva no universo quilombola do Maranhão. O roteiro percorre sete comunidades tradicionais, incluindo Damásio, Cumum, Caratiua, Santa Luzia, Coroatá, São Vicente e Porto do Rosário.
O que torna essa Rota um destaque no Guia
• Vivência comunitária genuína: o visitante mergulha nos saberes ancestrais, conhecendo práticas como a gastronomia quilombola, o preparo de biscoitos de tapioca e o café quilombola de Cumum, além da recepção familiar e das festividades religiosas.
• Experiência cultural e ambiental: o roteiro inclui balneários nos rios Damásio e outros espaços comunitários, com possibilidade de hospedagem familiar, trilhas e contato com a natureza e a cultura local.
Impactos positivos do guia
O lançamento da publicação — resultado de um processo amplo de escuta pública com afroempreendedores e gestores locais — reforça o papel do afroturismo como mecanismo de promoção da igualdade, geração de renda e preservação da identidade negra. Além disso, estabelece políticas públicas robustas para fortalecer essas rotas comunitárias e antirracistas.
O Guia também reforça o compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, especialmente no que tange ao crescimento econômico inclusivo (ODS 8) e à redução das desigualdades (ODS 10).
O que isso significa para Guimarães
Para o secretário municipal de Cultura e Turismo, Antônio Marcos, a inclusão da Rota Quilombos de Guimarães no Guia é uma vitória para as comunidades quilombolas locais. Significando:
• Maior visibilidade nacional, atraindo visitantes interessados em vivências profundas sobre herança africana e ecologia tradicional;
• Incentivo à economia local, com fortalecimento de iniciativas artesanais, gastronômicas e turísticas;
• Valorização das lideranças quilombolas na construção do roteiro e na recepção de turistas;
• Reconhecimento oficial das comunidades como patrimônios vivos da cultura afro-brasileira.
Próximos passos
Para que essa visibilidade se transforme em impacto real, segundo o secretário, é fundamental:
1. Articulação institucional, envolvendo secretarias municipais e estaduais de turismo e cultura;
2. Fortalecimento da capacidade local, com formação de guias comunitários e profissionais afroturísticos;
3. Manutenção da infraestrutura básica, como sinalização, hospedagem familiar, conectividade e trilhas seguras;
4. Promoção de intercâmbios regionais, integrando a Rota com iniciativas reconhecidas no nordeste e no Brasil.
Para Antonio Marcos: ‘A Rota Quilombos de Guimarães agora integra um seleto grupo de experiências afrocentradas, marcando um passo importante para o afroturismo como vetor de afirmação cultural e desenvolvimento sustentável. Que essa conquista inspire a continuidade de ações coletivas que celebrem a história, o território e a força do povo quilombola’.
Para conhecer o guia completo e explorar toda a diversidade do afroturismo brasileiro, acesse o site oficial https://www.gov.br/turismo/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programas-projetos-acoes-obras-e-atividades/afroturismo/guia_afroturismo_mtur.pdf










Comentários