top of page

IRMÃS QUE TRABALHARAM EM GUIMARÃES, SEGUEM INSPIRANDO EM CAMPINAS

  • Foto do escritor: Blog Vimarense
    Blog Vimarense
  • 2 de mai.
  • 3 min de leitura

As religiosas Irmã Rami e Irmã Ignez recebendo Osvaldo e Almerice para visita
As religiosas Irmã Rami e Irmã Ignez recebendo Osvaldo e Almerice para visita


Irmã Francisca que morou em Guimarães e em Mirinzal
Irmã Francisca que morou em Guimarães e em Mirinzal

Por mais de duas décadas, os nomes de Irmã Ignez Pezzini e Irmã Rami Queiroga ecoaram pelos rincões de Guimarães, município histórico do litoral maranhense. Vindas com a missão de evangelizar, as freiras da Congregação das Filhas de Nossa Senhora do Sagrado Coração de Maria teceram uma história de profundo impacto social, deixando um legado que perdura mesmo após sua mudança para Campinas, São Paulo.

Irmã Maria Rami, enfermeira por vocação, dedicou-se incansavelmente à saúde da população vimarense. Seu olhar atento às necessidades básicas deu origem a iniciativas que são lembradas até hoje, conduziu a "Caixa de Emergência", associação, ligada à Igreja, atuava diretamente nas comunidades mais remotas, contando com a colaboração de líderes comunitários que, de forma voluntária, realizavam pequenos curativos, promoviam palestras de conscientização e acompanhavam pacientes que necessitavam de tratamento especializado.

O trabalho visionário de Irmã Rami também lançou as bases para a formação dos primeiros agentes de saúde do município, um marco fundamental para a estruturação da atenção primária em Guimarães. Sua dedicação à causa da infância a levou a liderar a Pastoral da Criança, enquanto sua expertise e compromisso a conduziram à Secretaria Municipal de Saúde durante a gestão de Artur Farias (2001-2004). Sua chegada a Guimarães, em 1985, marcou o início de uma jornada transformadora na área da saúde local. Mesmo hoje, aos 91 anos e já aposentada, Irmã Rami mantém a lucidez e a vivacidade da memória, recordando com detalhes os momentos marcantes vividos em Guimarães. Ela, assim como Irmã Ignez, nutre um carinho especial pela cidade e sente a saudade dos tempos em que atuavam ativamente na comunidade.

Na seara da educação, Irmã Ignez Pezzini deixou uma marca indelével no Centro de Ensino Nossa Senhora da Assunção. Sua atuação como supervisora de estágio supervisionado do magistério contribuiu para a formação de inúmeros professores, enquanto suas aulas de Língua Portuguesa despertavam o interesse e o conhecimento nos jovens vimarenses. Sua colaboração ativa na gestão escolar do ensino médio demonstrava seu compromisso com a qualidade da educação.

Além dos muros da escola, Irmã Ignez estendeu sua atuação às associações comunitárias, oferecendo apoio na organização de hortas comunitárias, incentivando o desenvolvimento de trabalhos manuais e fortalecendo o protagonismo das mulheres produtoras. À frente do Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Guimarães, desempenhou um papel l na legalização de diversas associações, na busca por soluções para os problemas comunitários de infraestrutura, de água potável, na edificação de centros comunitários que se tornaram polos de convivência e desenvolvimento, na organização de Creches comunitárias em parceira com a prefeitura municipal. Sua passagem pela Secretaria de Educação (2001-2004) como coordenadora deixou contribuições significativas para o aprimoramento pedagógico e da infraestrutura das escolas municipais.

Atualmente residindo em Campinas, São Paulo, as Irmãs Ignez e Rami continuam a irradiar seu espírito de serviço. Irmã Ignez permanece ativa na área da educação, dedicando-se à formação de jovens carentes e promovendo cursos de capacitação para jovens e mulheres, mantendo viva a chama do trabalho social que marcou sua passagem por Guimarães.

A história de Irmã Ignez e Irmã Rami é um testemunho inspirador de como a fé e a dedicação podem gerar transformações profundas em comunidades. Em Guimarães, elas não apenas evangelizaram, mas se tornaram agentes de mudança, construindo um legado de saúde, educação e desenvolvimento social que ecoa até hoje. Em Campinas, seguem sendo faróis de esperança, mostrando que a missão de servir ao próximo não conhece fronteiras.

 
 
 

Comments


Destaque
Tags
bottom of page