ANITA MACHADO BRILHA NA BIENAL DO LIVRO RIO 2025

Entre livros, memórias e resistência, uma filha de Guimarães faz história na Bienal do Livro Rio 2025. Anita Machado autografando sua obra e levando Maria Firmina dos Reis para o coração do Brasil. Orgulho que atravessa gerações

De Guimarães para o mundo, Anita Machado no painel Sonhar, Criar, Realizar. Porque sonhar é ancestral, criar é resistência e realizar é escrever novas páginas da nossa história.

Ideias que se encontram, histórias que ganham vida. Anita Machado e o editor: celebrando vozes, ancestralidade e a força da literatura negra na Bienal do Livro Rio 2025

Histórias que se cruzam, memórias que se assinam. Anita Machado cercada de leitores na Bienal do Livro Rio 2025, autografando sonhos, sorrisos e páginas que ecoam Maria Firmina e Guimarães para o Brasil.

O nome de Guimarães mais uma vez ecoou forte nos corredores da cultura nacional. A escritora, advogada e ativista Anita Machado marcou presença na Bienal do Livro Rio 2025, realizada no Rio de Janeiro, participando de bate-papos e sessões de autógrafos no estande da Editora Mostarda, casa editorial que lançou sua obra Maria Firmina dos Reis, livro que resgata e homenageia a vida e a contribuição da primeira romancista negra brasileira — e também filha adotiva ilustre de Guimarães.

Anita, que viveu parte da infância em Guimarães e mantém laços afetivos profundos com a cidade, é filha de vimarenses e constantemente visita sua terra do coração. Com orgulho declarado de suas raízes, ela carrega o Maranhão e a história de Maria Firmina como bandeiras em sua trajetória.

Diretora do Instituto Da Cor ao Caso, entidade voltada para o letramento racial e valorização das narrativas negras brasileiras, e sócia do escritório Machado Gomes Advocacia, onde atua especialmente com direito marítimo e causas antidiscriminatórias, Anita vem ganhando reconhecimento nacional pela defesa de pautas sociais e pelo resgate da história de personalidades negras esquecidas ou pouco valorizadas.

Na Bienal, suas sessões de autógrafos foram concorridas, e o bate-papo sobre literatura negra, memória e ancestralidade lotou o espaço reservado pela editora. Para Anita, estar ali era mais que um feito pessoal: “É um ato de resistência e de reaproximação com a história do Brasil e com as minhas origens vimarenses”, declarou emocionada.

Guimarães se orgulha de sua filha e intelectual, que leva o nome da cidade e de Maria Firmina para os grandes palcos literários do país.