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MEMÓRIAS DE GUIMARÃES: RETRATOS DE UM TEMPO.

  • Foto do escritor: Blog Vimarense
    Blog Vimarense
  • 14 de set.
  • 2 min de leitura
 Rua da Cruz, conhecida como Rua da Igreja, a mais antiga de Guimarães. Na década de 1950, era marcada pelas casas de taipa e palha.
 Rua da Cruz, conhecida como Rua da Igreja, a mais antiga de Guimarães. Na década de 1950, era marcada pelas casas de taipa e palha.
Fachada da Igreja Matriz com seu antigo cruzeiro, que já não existe mais. A fachada também passou por algumas alterações ao longo do tempo.
Fachada da Igreja Matriz com seu antigo cruzeiro, que já não existe mais. A fachada também passou por algumas alterações ao longo do tempo.
Praça do Sagrado Coração. Ao fundo, o centenário oitizeiro, que ainda resiste ao tempo, e a Igreja Matriz em sua forma original.
Praça do Sagrado Coração. Ao fundo, o centenário oitizeiro, que ainda resiste ao tempo, e a Igreja Matriz em sua forma original.
Canto Dias Vieira, que na época contava com postes de madeira e calçamento em pedra. Hoje, a rua recebeu asfalto e postes de cimento, compondo o novo cenário urbano.
Canto Dias Vieira, que na época contava com postes de madeira e calçamento em pedra. Hoje, a rua recebeu asfalto e postes de cimento, compondo o novo cenário urbano.

Ao observarmos as fotografias antigas de Guimarães, especialmente aquelas da década de 1950, somos convidados a uma verdadeira viagem no tempo. As imagens da Rua da Igreja revelam um cenário marcado pela simplicidade: casas de palha alinhadas, símbolos de uma arquitetura tradicional que refletia a vida comunitária e os recursos disponíveis à época.

A Igreja Matriz, ponto central da fé e da vida social dos vimarenses, surge nas fotos ainda em processo de transformação. Na Praça dos Sagrados Corações, é possível vê-la ao fundo, sem o muro que hoje delimita o espaço, e com o telhado original, anterior às reformas que lhe dariam o aspecto atual. Essa imagem não apenas mostra uma edificação religiosa, mas também guarda a memória de um tempo em que a igreja se confundia com a própria paisagem da cidade.

Outro registro marcante é o canto da Dias Vieira, onde os postes de madeira iluminavam as noites de Guimarães e as ruas eram calçadas com pedra, conferindo um ar rústico e, ao mesmo tempo, acolhedor. Esse detalhe urbano demonstra como a cidade buscava se modernizar gradualmente, sem perder os traços de sua identidade histórica.

Essas fotografias são mais do que simples registros: são testemunhos das mudanças que moldaram Guimarães. Elas nos lembram de uma época em que o ritmo de vida era mais sereno, em que o progresso se fazia sentir aos poucos, e em que a comunidade se reunia em torno de seus símbolos de fé, cultura e convivência.

Hoje, ao contrastarmos essas imagens com a cidade atual, percebemos não apenas o quanto Guimarães se transformou, mas também a necessidade preservar, em sua memória e em seu patrimônio, a essência de sua história.

 
 
 

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